A Síndrome dos Ovários Policísticos é um doença caracterizada pela aparição de cistos repletos de líquido nos ovários. Estes cistos provacam alterações na atividade ovariana e são os causadores de cerca de 30% dos casos de infertilidade feminina.
Normalmente, os sintomas aparecem muito cedo, logo após a primeira menstruação, mas existem casos em que a doença só se manifesta mais tarde, em idade reprodutiva. Entre os sintomas mais comuns é possível destacar:
- os ciclos menstruais irregulares (com mais de 35 dias de intervalo),
- a menstruação atrasada ou amenorreia,
- a produção excessiva de hormônios masculinos,
- o surgimento excessivo de pelos faciais e/ou corporais, acne intensa, calvície e obesidade.
Tratamentos
Se você apresenta alguns dos sintomas apontados nesse artigo, é importante buscar um médico imediatamente. Antes de iniciar um tratamento, é preciso eliminar a possibilidade de outras doenças que possuem os mesmos sintomas da Síndrome do Ovário Policístico, entre elas: Hiperplasia Congênita da Adrenal, Doenças Tireoidianas, Hiperprolactinemia e Síndrome de Cushing.
Após essa primeira etapa de diagnósticos, é iniciado um tratamento de gestão dos sintomas da doença. Dependendo da avaliação clínica é possível tomar contraceptivos para regular a menstruação, ingerir metformina para tratar resistência à insulina e administrar hormônios para inibir o crescimento dos pelos indesejados.
Para as mulheres que desejam engravidar, são utilizadas medicações indutoras da ovulação e acompanhamento ultrassonográfico seriado da ovulação associados à relações sexuais programadas.
No caso dos medicamentos não surtirem efeito, uma opção é realizar um cirurgia ambulatorial chamada Perfuração Ovariana Laparoscópica. Trata-se de um procedimento cirúrgico capaz de favorecer a ovulação.
Outras possibilidades para mulheres portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) engravidarem estão nas técnicas de reprodução assistida de Inseminação Artificial ou a Fertilização in vitro (convencional ou ICSI).
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Nota: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.
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