Todo embrião humano é naturalmente cercado por uma camada celular de 13-15 µm de espessura, chamada de zona pelúcida. Após a fertilização, a zona pelúcida bloqueia a entrada de outros espermatozoides no óvulo fertilizado, além de previnir a dispersão das células do embrião e auxiliar o transporte do embrião pela tuba uterina até o útero.
No quinto ou sexto dia de desenvolvimento do embrião, após sua chegada ao útero, ocorre uma ruptura natural da zona pelúcida, permitindo que o embrião interaja com o endométrio. Esta ruptura de chama eclosão ou hatching.
Durante os procedimentos de reprodução assistida, as condições artificiais dos meios de cultura podem causar um endurecimento e/ou espessamento desta zona pelúcida, e ela pode não eclodir, resultando em menores chances de o embrião conseguir completar o ciclo de implantação.
Assisted Hatching é uma técnica desenvolvida para auxiliar a capacidade de o embrião implantar e consiste na ruptura assistida da zona pelúcida, através de uma variedade de técnicas, incluindo o uso de meios químicos, técnicas mecânicas e uso de laser, facilitando a saída do embrião e a implantação do mesmo no útero.
O laser tem sido largamente utilizado nas clínicas de reprodução assistida, por ser simples, rápido e seguro, o que reduz o tempo exposição do embrião fora da incubadora e minimiza a possibilidade de aquecimento do embrião. Considerado uma técnica não invasiva, o laser provoca apenas um afinamento da zona pelúcida do embrião, tornando-a mais frágil e de fácil rompimento durante a implantação.
Na Vivitá, a técnica de assisted hatching é utilizada em todos os embriões selecionados para a transferência, com o intuito de maximizar as chances de os embriões implantarem.
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Nota: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.
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