As trompas uterinas são canais que conectam os ovários ao útero. Quando há alguma anomalia nesses canais, as mulheres podem ter dificuldade em engravidar. As principais alterações nesses órgãos são de origem inflamatória e, entre seus principais fatores, estão infecções pélvicas, cirurgias na pelve e endometriose.
Estudos apontam que as principais causas da infertilidade feminina estão relacionadas a alterações nas trompas uterinas. Isso ocorre porque as trompas desempenham um papel fundamental na ocorrência da gravidez, pois é nelas que acontece o encontro do óvulo com o espermatozoide, e os gametas fecundados precisam percorrer toda a sua extensão até chegar ao útero.
Por isso, a avaliação das trompas uterinas é extremamente importante para mulheres que têm dificuldade em engravidar e é uma das etapas diagnósticas na proposta de tratamento de reprodução assistida.
Qual exame avalia as trompas uterinas?
O melhor exame que avalia as trompas uterinas é chamado histerossalpingografia. Esse exame consiste na injeção de um contraste (líquido colorido) através do colo do útero, permitindo a visualização da cavidade uterina e da morfologia das trompas por meio de radiografias.
As tubas uterinas também podem ser alteradas intencionalmente pela laqueadura, um procedimento de esterelização realizado em mulheres que não desejam mais ter filhos.
Existe tratamento para alterações tubárias?
Na maioria dos casos de pacientes com alterações das trompas, o melhor tratamento é a Fertilização in vitro (FIV). Este é o único tratamento capaz de substituir as funções das trompas, pois o encontro dos óvulos com os espermatozoides é promovido em laboratório.
Nota: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.