Doação de óvulos

A doação de óvulos é um procedimento moderno e seguro, que oferece benefícios tanto para a doadora quanto para a receptora. Mulheres com dificuldade para engravidar a partir de seus próprios óvulos podem receber os óvulos de uma outra mulher.

A doação de óvulos, também conhecida como ovodoação, é uma das partes de um tratamento para engravidar. Por inúmeros motivos, uma mulher pode ser incapaz de engravidar a partir de óvulos próprios, sendo preciso recorrer a uma doadora para que a gravidez aconteça.

Há ainda os casos de relações homoafetivas masculinas ou até mesmo da paternidade solo, onde há o desejo de ser pai sem a presença de uma mulher. A gestação nestes casos acontece por meio de uma doação de óvulos associada ao uso da barriga solidária.

A doação de óvulos foi regulamentada no Brasil por meio da resolução nº 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina (CFM) e posteriormente foi atualizada pela resolução nº 2.294/2021, onde consta todo o aparato legal acerca de um tratamento envolvendo óvulos doados.

Em quais casos é indicada a doação de óvulos em mulheres?

Geralmente o procedimento é indicado nas seguintes situações:

  • Mulheres com menopausa precoce (que não produzem óvulos ou falência ovariana precoce);
  • Mulheres com comprometimento da qualidade ovulatória causado por alguma doença ou pela idade;
  • Mulheres com alguma doença genética que as impossibilitem de terem óvulos com capacidade de gerar embriões saudáveis.;
  • Homens que desejam ser pais solo;
  • Casais homoafetivos masculinos que desejam constituir uma família.

Mas existem outras situações específicas, como a paternidade solo e a paternidade de casais homoafetivos masculinos.

Quem pode doar óvulos?

O primeiro pré-requisito avaliado é a idade da doadora. Aqui na Clínica Vivita, as doadoras não podem ter mais do que 35 anos de idade. Embora o CFM permita que mulheres com até 37 anos doem óvulos, o pico da qualidade ovulatória das mulheres é até 35 anos e após esta idade, há um decréscimo da qualidade dos óvulos, portanto, nós optamos por limitar a doação de pessoas com mais de 35 anos de idade.

A doadora fará alguns exames para saber como anda sua reserva ovariana. Os principais são o exame anti-mülleriano e o ultrassom seriado para contagem de folículos antrais. Também serão solicitados exames sorológicos para a detecção de possíveis doenças contagiosas. Logicamente, se houver este risco, ela não poderá doar seus óvulos.

Finalmente, a doadora passa por extensa avaliação do histórico de saúde familiar e exames laboratoriais a fim de diagnosticar possíveis riscos de doenças hereditárias e/ou genéticas, que impossibilitariam a doação dos óvulos.

Obedecendo a estes critérios, a doadora estará apta a doar seus óvulos.

É importante lembrar que, exceto quando doadora e receptora são da mesma família, a doação de óvulos é um procedimento anônimo e sigiloso. Além disso:

  • As clínicas devem manter um registro com a amostra do material da doadora, das características físicas, entre outros detalhes.;
  • É dever das clínicas evitar que uma doadora produza mais de duas crianças de gêneros diferentes em uma área de um milhão de habitantes a não ser que seja da mesma família receptora.

Doação Voluntária

A doação de óvulos é um ato de amor e generosidade, independente da situação, e muitas vezes, recebemos o contato de mulheres que desejam fazer esta doação de maneira voluntária, ou seja, sem ter uma receptora para receber seus óvulos.

Porém, a modalidade de doação de óvulos mais comum é a ovodoação compartilhada, que é quando há um "match" entre doadoras e receptoras.

Quer saber mais sobre ovodoação compartilhada? Clique aqui.

Como é feita a doação de óvulos: passo a passo

O processo para doar os óvulos segue os passos abaixo:

1. Seleção e avaliação da doadora:

Primeiramente será feita uma avaliação da doadora, seguindo os critérios mencionados acima, para certificar que ela possa doar.

2. Indução ovulatória:

O tratamento em si é simples. Depois que doadora e receptora estão prontas para iniciar o tratamento, a doadora passará por um processo de estimulação ovariana, que começa entre o segundo e o terceiro dia da menstruação e consiste no uso de medicamentos hormonais durante 8 a 12 dias.

Durante esse período, o médico fará uma série de ultrassons para verificar o amadurecimento dos folículos e quando eles atingem o tamanho ideal, são extraídos dos ovários e levados para o laboratório, para serem fertilizados.

3. Coleta dos óvulos

O procedimento é realizado com uma agulha acoplada a um ultrassom transvaginal inserido na vagina que perfura o ovário, aspirando o líquido com os óvulos gerados.

A coleta pode levar cerca de 30 minutos para ser concluída. A doadora recebe uma sedação anestésica e precisa ficar em repouso pelo resto do dia.

Perguntas Frequentes

Quais são os riscos da doação de óvulos?

A doação de óvulos é um tratamento bastante seguro. Algumas mulheres queixam de dores de cabeça, variações no humor e desconforto na região do abdômen, geralmente causados pela administração dos remédios para estimulação ovariana ou da anestesia para a coleta. Em casos raros, pode haver hiperestimulação ovariana. Estes efeitos acabam passando ao fim do tratamento.

Quanto se recebe por doar óvulos?

Nada! O Conselho Federal de Medicina (CFM) não permite que a doação de óvulos tenha fins lucrativos ou comerciais. Portanto, quem doa, faz por amor ao próximo!

Quem doa óvulos pode ter filhos?

Com certeza. O processo de estimulação ovariana para doar óvulos não prejudica a fertilidade da doadora. Após o procedimento, ela continuará tendo as mesmas chances de engravidar.

Quem é a verdadeira mãe na doação de óvulos?

A receptora. Apesar de conter o material genético da doadora, esta não tem nenhum direito ou responsabilidade sobre a criança.

Doar óvulos é perigoso?

Não. O processo é seguro e sigiloso para preservar a identidade da doadora e ajudar a receptora a realizar o sonho da maternidade. O procedimento de doação de óvulos é considerado de baixa complexidade, e os riscos são pequenos.

 

Nota: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.

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Dr. Georges Fassolas
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Dr. Georges Fassolas

Médico Ginecologista, especialista em procedimentos de reprodução humana. CRM 104328 / RQE 39.612

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