Estudos apontam que as principais causas de infertilidade feminina estão relacionadas com alterações nas trompas – ou tubas – uterinas. Isto porque as trompas têm papel fundamental para a ocorrência da gravidez, afinal, é nelas onde ocorre o encontro do óvulo com o espermatozoide e os gametas fecundados devem percorrer toda a extensão das trompas para chegar até o útero.
As principais responsáveis pelas distorções das trompas uterinas são as doenças inflamatórias, como a Clamídia, Gonococo e a Endometriose, sendo esta última uma das maiores causas da infertilidade feminina na atualidade.
Por isso, a avaliação das trompas uterinas é de extrema importância para quem tem dificuldade para engravidar, sendo uma das etapas de um tratamento de reprodução assistida.
O exame que avalia as trompas uterinas é chamado histerossalpingografia e consiste em injetar um contraste (líquido colorido) no aparelho reprodutor feminino, através do colo do útero, para que seja possível a visualização da cavidade uterina e monitorar a morfologia das trompas uterinas por meio de radiografias.

Além das causas inflamatórias, as tubas uterinas também podem ser alteradas intencionalmente pela laqueadura, um procedimento de esterelização realizado em mulheres que não desejam mais ter filhos.
Tratamento:
- Cirurgia de correção: a depender do caso, pode-se optar pela realização de videolaparoscopia para correção das trompas. Atualmente, este é um tratamento menos realizado por conta das dificuldades de bons resultados com este método, mas, em casos isolados, ainda pode ser uma boa opção.
- Fertilização in vitro: na maioria dos casos de pacientes com alterações das trompas se opta, atualmente, por um tratamento que não dependa das trompas para atingir a gravidez. O único tratamento capaz de substituir as funções das trompas é a Fertilização in vitro (FIV), pois nela, o encontro dos óvulos com os espermatozoides é promovido em laboratório.
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Nota: por se tratar de fatores biológicos, físicos e individuais de cada paciente, a realização do tratamento não é garantia de gravidez.
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